Bertha Lutz uma das personagens essenciais para o voto feminino
"Recusar à mulher a igualdade de direitos em virtude do sexo é denegar justiça a metade da população" Bertha Lutz
A brasileira Bertha Lutz lutou para que o termo “mulheres” fosse incluído no documento que fundou a ONU e que garante a todos os seres humanos o direito à vida. Bertha era cientista, ativista feminista e educadora.
Bertha Lutz foi uma cientista,
ativista feminista, bióloga, educadora, diplomata e política brasileira, que
lutou durante a Conferência de São Francisco para que o termo “mulheres” fosse
incluído no documento que fundou a ONU e que garante a todos os seres humanos o
direito à vida. Nasceu em São Paulo, no dia 2 de agosto de 1894.
A cientista, além de ser uma das principais sufragistas
brasileiras, contribuiu para que todas as mulheres do mundo tivessem seus
direitos básicos garantidos. Foi uma ativista pelo feminismo, responsável
direta pela articulação política que resultou nas leis que deram direito de
voto às mulheres e igualdade de direitos políticos nos anos 20 e 30. Bióloga,
política e uma das figuras mais significativas do feminismo e da educação no
Brasil do século XX.
Parte da história da brasileira pode ser conhecida no novo
documentário da HBO ‘Bertha Lutz – A mulher na carta da ONU’, disponível na
plataforma de streaming HBO GO.
O documentário coloca em foco a importância de Bertha Lutz na
Conferência, já que muitas vezes a única figura feminina destacada nesse
contexto é Eleanor Roosevelt, defensora dos direitos humanos e mulher do então
presidente dos Estados Unidos.
O longa de caráter investigativo volta os olhos dos
telespectadores para a trajetória de duas estudantes, a argelina Fatima Sator e
a norueguesa Elise Luhr Dietrichson, que entram em uma corrida contra fatos
históricos para garantir o reconhecimento a Bertha Lutz.
Bertha Lutz era uma das únicas quatro representantes do sexo feminino na conferência que reuniu 850 líderes de todo o mundo, não tinha medo de defender as mulheres e se posicionar e, por diversas vezes, sofreu tentativas de ser silenciada, inclusive das próprias mulheres que ali estavam, segundo relatos que ela própria dividiu através de cartas.
Bertha faleceu no Rio de Janeiro no dia 16 de setembro de 1976. Atualmente, existe um sítio na internet dedicado à sua atuação política e científica. Trata-se do Museu Virtual Bertha Lutz, desenvolvido na Universidade de Brasília, com apoio do CNPq.
Referência:
Fontes: Observatório do Terceiro Setor e Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário