MUSEU NÍSIA FLORESTA


Inaugurado em março de 2012, o museu Nísia Floresta — localizado em um casarão do século XIX no centro do município de mesmo nome, a cerca de 40 km da capital do Rio Grande do Norte — tem o objetivo de preservar, coletar e expor objetos, documentação e pesquisas vinculados à história e à memória histórica da escritora e educadora Nísia Floresta Brasileira Augusta, além de promover atividades permanentes de arte, cultura, educação e de incentivo ao turismo.

(Fonte: youtube)

                 Nísia Floresta: a primeira educadora feminista do Brasil

Nísia Floresta Brasileira Augusta, pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, foi uma educadora, escritora e poetisa brasileira. Primeira na educação feminista no Brasil, com protagonismo nas letras, no jornalismo e nos movimentos sociais. Defensora de ideais abolicionistas, republicanos e principalmente feministas, posicionamentos inovadores na época, influenciou a prática educacional brasileira, rompendo limites do lugar social destinado à mulher. Capaz de estabelecer um diálogo entre ideias europeias e o contexto brasileiro no qual viveu, dedicou obras e ensinos sobre a condição feminina e foi considerada pioneira do feminismo no Brasil, além de denunciar injustiças contra escravos e indígenas brasileiros.  No cenário de mulheres reclusas ao casamento e maternidade, diante de uma cultura de submissão, foi a primeira figura feminina a publicar textos em jornais, na época em que a imprensa nacional ainda engatinhava. Dionísia Pinto ainda dirigiu um colégio para meninas na cidade do Rio de Janeiro e escreveu diversas obras em defesa dos direitos das mulheres, índios e escravos, envolvendo-se plenamente com as questões culturais de seu tempo, através de sua militância sob diversas vertentes.

Fonte: https://citacoes.in/autores/nisia-floresta/




“A esperança de que, nas gerações futuras do Brasil, ela [a mulher] assumirá a posição que lhe compete nos pode somente consolar de sua sorte presente.”

—  Nísia Floresta
Em “Opúsculo Humanitário”, 1853.


https://youtu.be/cg2OkhCUZsU

TESTE

O presente projeto de pesquisa tem o objetivo de abordar e discutir a participação de mulheres na História e no Ensino da História, focando na contribuição eclipsada pelos mecanismos de invisibilidade tanto midiáticas quanto educacionais sob o manto de uma sociedade segregacionista. A pesquisa pretende-se inserir como parte componente do processo de seleção para o Programa de Pós-Graduação em Mestrado em História Pública - UNESPAR - Campo Mourão PR,  abrindo-se para uma temática premente na sociedade hodierna: o protagonismo feminino e a pesquisa de gênero. No cenário internacional o que se nota é que o movimento sufragista, no século XX, deu estímulo às mulheres burguesas para lançarem-se nas lutas políticas reivindicando o direito ao voto universal, como importante instrumento para a realização de um anseio coletivo e planetário. A década de 1970 no Brasil é bastante emblemática, pois a historiografia começa a inserir gênero em suas pesquisas mas de forma pouco aprofundada. A partir da década de 1980 a aceitação é maior e inicia-se uma discussão não somente sobre as mulheres mas também das assim denominadas “minorias”: negros, crianças, travestis etc. É perceptível que a mulher é apresentada relativamente, ou não tão relativamente assim, como um ser inferior ao homem ao longo dos anos; contudo, é preciso revisar práticas e recursos da pesquisa, da extensão e da educação, para avaliar seu papel determinante hoje em nossa sociedade, ainda cindida não somente pelo apartheid econômico e social, mas, e sobretudo, de gênero e racial. Será usado o recurso metodológico de sequências didáticas além da construção de um espaço midiático, por meio de um blog já inicialmente inaugurado ( ) como forma de apresentar o problema, discuti-lo, ampliá-lo e inserir novos atores na dialética do conhecimento plural, democrático e sem amarras de gênero e raciais.


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